Você precisa assistir - As Sufragistas
05:08
Olá Enevoados, tudo bem?
O post de hoje é uma recomendação, assisti esse filme semana passada com minha prima, ela mesma que propos e por fim, nós choramos, ficamos chocadas e revoltadas no filme, As Sufragistas.
Confesso que eu nunca ouvi muito sobre o assunto, então eu pesquisei um pouco da história para trazer um conteúdo legal. O bom de assistir filmes assim, ou documentários é que você acaba se interessando muito pela história e vem a vontade de se aprofundar. Eu já ia trazer como recomendação para vocês, porque é um filme realmente muito bom e importante.
Bom, o filme vai contar sobre o movimento sufragistas que ganhou força no século XX. O filme passa em 1912, onde logo no começo nos deparamos com um discurso de um parlamentarista ao fundo e as mulheres trabalhando em uma fábrica. Nossa protagonista Maud (Carey Mulligan) é mãe, esposa e trabalhadora. Pelo que se percebe no filme, Maud é aquele tipo de mulher "ideal". Na atuação da atriz, é bem visível que Maud é uma pessoa que tem dificuldades de se expressar, de dizer o que realmente sente, talvez por medo. Enfim, ela foi mandada para fazer uma entrega e ai que se depara pela primeira vez com esse movimento sufragista. Mulheres quebrando vidros, cometendo insubordinação e enquanto ela observa, percebe que uma mulher que trabalha com ela faz parte desse movimento. A partir desse momento, Maud começa a ficar interessada e começa a perceber que realmente lutar por seus direitos importa.
O filme é realmente interessante e importante para saber o quanto as mulheres não eram ouvidas e eram tratadas vamos dizer como um objeto. Quando Maud começa a se interessar pelo movimento, ela conversa com seu marido sobre, fala que vai ouvir a companheira de trabalho onde vai apresentar um tipo de discurso para dizer o porque as mulheres precisam do voto, mas como a mulher se encontra debilitada, quem acaba falando é Maud e foi realmente comovente as palavras, mexeu muito comigo. Nesse momento ela pede desculpas pelas palavras porque ela acabou desabafando, e ai a pessoa que está ouvindo fala "A melhor eloquência é as que fazem as coisas serem realizadas"
Maud fica animada e começa a participar dos movimentos. Após a causa ser recusada novamente, sem sucesso para as mulheres terem direito ao voto, a revolta começa, nós começamos a ouvir gritos de "fraude" e "mentiroso". A revolta é tanta que fazem os policiais começarem a atacá-las e isso eu achei totalmente ridículo e forte. Digo, se elas estivessem jogando pedras ou armadas, mas ela só estavam ali, lutando por seus direitos, por nossos direitos. "Fomos ridicularizadas, agredidas e ignoradas", durante anos elas fizeram os protestos pacificamente, acreditando que em paz elas iriam ser ouvidas. Mas em uma prisão, que devo ressaltar que são as partes mais pesadas, as mulheres cumpriam penas durante 1 semana ou mais, eram torturadas, e forçadas a comer por sondas nasais, Maud fala uma coisa que você para um pouco para pensar e essa frase fica pairando na sua cabeça por dias. Quando o homem está interrogando-a, falando coisas ridículas, Maud fala que elas quebram coisas, para de alguma maneira chamar a atenção "A guerra é a única língua que os homens entendem" e ela tem razão, é muito difícil algo ser considerável se não tem um movimento de guerra, alguma revolta, digo isso no geral.
No filme vamos nos deparar, como a mulher realmente não tinha direito a nada, nem ao seu próprio filho. Quando Maud foi presa a primeira vez, o marido a fez prometer que nunca mais o envergonharia desse jeito, é o tipo de homem que se importa com o que as pessoas dizem, os vizinhos mais especificamente, e claro ele é homem, não pode ser envergonhado por uma mulher. Só que Maud não para e como "consequência" (DEVO DIZER QUE, O QUE ESSE CARA FEZ FOI TOTALMENTE RIDÍCILO, R.I.D.I.C.U.L.O) acabou sendo expulsa de casa e proibida de ver o filho e encarar um homem entregando seu filho para adoção porque ele não pode cuidar (chega a ser engraçado, imagine se fosse a mãe solteira? o que você acha que ela faria?)
O filme As Sufragistas foi muito criticado por no elenco ter apenas mulheres brancas, foi de alguma forma um filme que em partes passou uma visão que acredito que não deveria passar. Mas na maioria dos filmes estamos acostumados com a ausência de atores negros e de outras culturas, o que não deveria acontecer, eu particularmente me sinto incomodada. Acredito que por mais que o filme se passe na Inglaterra, que a história foi lá, tinha uma concentração de mulheres negras que também lutavam por seus direitos, apesar de que os negros eram (são) totalmente diferente dos brancos, digo em direitos e em comportamento. Mas devo ressaltar que as mulheres eram escravizadas sim, fazendo trabalho pesado onde por consequência acabavam perdendo a vida cedo, ganhavam pouco, não eram reconhecidas por simplesmente estar ali e fazer a diferença.
Bom, acho que falei demais. Espero que tenham gostado do post, pesquisei um pouco sobre mais eu quero me aprofundar porque eu me interessei sobre o assunto e acho que é bem impactante e importante.
Até a próxima.
O post de hoje é uma recomendação, assisti esse filme semana passada com minha prima, ela mesma que propos e por fim, nós choramos, ficamos chocadas e revoltadas no filme, As Sufragistas.
Confesso que eu nunca ouvi muito sobre o assunto, então eu pesquisei um pouco da história para trazer um conteúdo legal. O bom de assistir filmes assim, ou documentários é que você acaba se interessando muito pela história e vem a vontade de se aprofundar. Eu já ia trazer como recomendação para vocês, porque é um filme realmente muito bom e importante.
Bom, o filme vai contar sobre o movimento sufragistas que ganhou força no século XX. O filme passa em 1912, onde logo no começo nos deparamos com um discurso de um parlamentarista ao fundo e as mulheres trabalhando em uma fábrica. Nossa protagonista Maud (Carey Mulligan) é mãe, esposa e trabalhadora. Pelo que se percebe no filme, Maud é aquele tipo de mulher "ideal". Na atuação da atriz, é bem visível que Maud é uma pessoa que tem dificuldades de se expressar, de dizer o que realmente sente, talvez por medo. Enfim, ela foi mandada para fazer uma entrega e ai que se depara pela primeira vez com esse movimento sufragista. Mulheres quebrando vidros, cometendo insubordinação e enquanto ela observa, percebe que uma mulher que trabalha com ela faz parte desse movimento. A partir desse momento, Maud começa a ficar interessada e começa a perceber que realmente lutar por seus direitos importa.
O filme é realmente interessante e importante para saber o quanto as mulheres não eram ouvidas e eram tratadas vamos dizer como um objeto. Quando Maud começa a se interessar pelo movimento, ela conversa com seu marido sobre, fala que vai ouvir a companheira de trabalho onde vai apresentar um tipo de discurso para dizer o porque as mulheres precisam do voto, mas como a mulher se encontra debilitada, quem acaba falando é Maud e foi realmente comovente as palavras, mexeu muito comigo. Nesse momento ela pede desculpas pelas palavras porque ela acabou desabafando, e ai a pessoa que está ouvindo fala "A melhor eloquência é as que fazem as coisas serem realizadas"
Maud fica animada e começa a participar dos movimentos. Após a causa ser recusada novamente, sem sucesso para as mulheres terem direito ao voto, a revolta começa, nós começamos a ouvir gritos de "fraude" e "mentiroso". A revolta é tanta que fazem os policiais começarem a atacá-las e isso eu achei totalmente ridículo e forte. Digo, se elas estivessem jogando pedras ou armadas, mas ela só estavam ali, lutando por seus direitos, por nossos direitos. "Fomos ridicularizadas, agredidas e ignoradas", durante anos elas fizeram os protestos pacificamente, acreditando que em paz elas iriam ser ouvidas. Mas em uma prisão, que devo ressaltar que são as partes mais pesadas, as mulheres cumpriam penas durante 1 semana ou mais, eram torturadas, e forçadas a comer por sondas nasais, Maud fala uma coisa que você para um pouco para pensar e essa frase fica pairando na sua cabeça por dias. Quando o homem está interrogando-a, falando coisas ridículas, Maud fala que elas quebram coisas, para de alguma maneira chamar a atenção "A guerra é a única língua que os homens entendem" e ela tem razão, é muito difícil algo ser considerável se não tem um movimento de guerra, alguma revolta, digo isso no geral.
No filme vamos nos deparar, como a mulher realmente não tinha direito a nada, nem ao seu próprio filho. Quando Maud foi presa a primeira vez, o marido a fez prometer que nunca mais o envergonharia desse jeito, é o tipo de homem que se importa com o que as pessoas dizem, os vizinhos mais especificamente, e claro ele é homem, não pode ser envergonhado por uma mulher. Só que Maud não para e como "consequência" (DEVO DIZER QUE, O QUE ESSE CARA FEZ FOI TOTALMENTE RIDÍCILO, R.I.D.I.C.U.L.O) acabou sendo expulsa de casa e proibida de ver o filho e encarar um homem entregando seu filho para adoção porque ele não pode cuidar (chega a ser engraçado, imagine se fosse a mãe solteira? o que você acha que ela faria?)
Bom, acho que falei demais. Espero que tenham gostado do post, pesquisei um pouco sobre mais eu quero me aprofundar porque eu me interessei sobre o assunto e acho que é bem impactante e importante.
Até a próxima.
Minha avaliação: ★★★★★
Fotos: Google
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