Resenha: Prince Of Thorns - Mark Lawrence
14:38
Olá Enevoados, tudo bem?
Hoje tem resenha de Prince Of Thorns, o primeiro livro da Trilogia dos Espinhos.
Será que os espinhos me ensinaram que a morte é uma arte?
Hoje tem resenha de Prince Of Thorns, o primeiro livro da Trilogia dos Espinhos.
Será que os espinhos me ensinaram que a morte é uma arte?
Prince Of Thorns vai seguir a história do pequeno Jorg
que presenciou a morte violenta de sua mãe e do seu irmão. Por sorte do
destino, Jorg foi jogado em um arbusto de roseira-brava onde permaneceu
imobilizado pelos espinhos que praticamente o mantiveram vivo deixando vários
hematomas espalhados pelo corpo. Após quatro anos, Jorg lidera um grupo de
assassinos e seu objetivo é procurar a pessoa que matou sua mãe e seu irmão e
também a vencer o jogo que os espinhos lhe ensinaram.
Não me simpatizei com
o Jorg de primeira, ele tem 14 anos e alimenta um ódio inexplicável. Entendo
que ele perdeu a mãe e o irmão de uma maneira violentíssima, mas a forma que
ele alimenta o ódio, a sede de sangue e o prazer pela morte incomodam sabe? Não
é confortável ler um personagem consumido pela raiva até entendermos o que
realmente aconteceu.
A forma como a história se desenvolve é incrível, nós
conseguimos visualizar o cenário perfeitamente, é como se fôssemos jogados
dentro do universo dos espinhos. Mais uma vez vou ressaltar a escrita do Mark
que nos deixa maravilhados com o domínio das palavras, os diálogos sensacionais,
a representação dos personagens e de universo, o desenvolvimento da história,
por mais que no começo seja bem lento (fantasia né gente) mais para o meio a
coisa começa a ficar quente e depois pega fogo.
A maneira de como somos manipulados é um difícil de lidar, não posso falar
muito porque vai ser spoiler, mas aguardem para se surpreender.
Gostei bastante da leitura, pensei que ia demorar
bastante, mas li em 4 dias porque quanto mais você lê, mais você quer o que vai
acontecer. Então quem gosta de fantasia, medieval, guerra, ta aí Prince Of
Thorns e não, não tem romance nenhum o que é um ponto positivo, obrigada Mark ♥
Espero que tenham gostado da resenha, se vocês já leram
deixem nos comentários, vamos conversar.
Até a próxima ♥.
Até a próxima ♥.
Nota
preferida: “Envolvemos nosso
mundo violento e misterioso num pretenso conhecimento. Embrulhamos os vácuos de
nossa compreensão com ciência ou religião, e passamos a acreditar que a ordem
foi imposta. E, na maior parte do tempo, a ficção funciona. Roçamos a
superfície, ignorando as profundezas. Somos libélulas voando sobre um lago, com
quilômetros de profundidade, perseguindo caminhos erráticos atrás de causas sem
sentindo. Até aquele momento quando algo vindo do frio desconhecido vem a tona
atrás de nós.
As maiores mentiras guardamos para nós mesmos. Somos deuses em nossos jogos, nos quais fazemos as escolhas e as correntezas seguem nossa vigília. Pretendemos nos separar do que é selvagem. Imaginamos que o controle humano é total, que a civilização é mais do que uma camada, que a razão nos fará companhia nos lugares escuros.”
As maiores mentiras guardamos para nós mesmos. Somos deuses em nossos jogos, nos quais fazemos as escolhas e as correntezas seguem nossa vigília. Pretendemos nos separar do que é selvagem. Imaginamos que o controle humano é total, que a civilização é mais do que uma camada, que a razão nos fará companhia nos lugares escuros.”
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