O nosso querido August tem uma sÃndrome muito rara, aquela que raramente ouvimos falar, a sÃndrome de Treacher. Ele não especifica exatamente assim no livro. Ele diz (Diotose Bucomaxilofacial).
Já de cara você vê que ele é um menino diferente, e apesar da aparência dele, o August é super divertido e faz você parar para pensar "Porque eu reclamo tanto?"
"Todo o que é nascido de Deus vence o mundo"
August estudava em casa, os pais dele são super protetores. Mas em um belo dia, decidiram que ele tinha que ir para escola. Primeiramente, claro, houve um diálogo, onde, logo de primeira o August não gostou muito da ideia, na verdade ele tinha medo. Mas depois ele reconsiderou isso e decidiu ir para escola, principalmente o pai o animou muito. No primeiro tour pela escola, o diretor chamou 3 alunos para apresentar esse novo mundo para o August. Jack, Charlotte e Julian se comprometeram a isso. Óbvio que durante o tour, surgiu aquela dúvida do que aconteceu com o August, e foi muito desconfortável. Eu pensei que ele ia desistir por ser tudo muito novo e pelas pessoas. Mas é ai que ele me enganou. August foi para escola.
A história te emociona em várias partes, a forma de como as coisas acontecem é natural e incrÃvel, parece que você está ali, junto com o August. E fora que temos a visão dos outros personagens como a Summer que é super importante. A Via que é a irmã do August que em alguns momentos da adolescência se sente insegura e indecisa.
"Acho que deveria haver uma regra que determinasse que todas as pessoas do mundo tinham que ser aplaudidas de pé"
O desfecho da história é emocionante e faz você sentir uma tremenda felicidade ao ponto de não parar de sorrir e chorar, ou seja, já era a água do seu corpo. August vive muito preconceito, é apelidado por nomes horrÃveis, o que faz o leitor sofrer junto com ele. Esse livro é a maior prova de que temos que conhecer quem as pessoas realmente são para poder falar alguma coisa (julgá-las) . Quem é julgado por ser diferente sofre muito, mas não pelo interior e sim pelo exterior. Então, vamos parar. Vamos conhecer mais e julgar menos, e ai sim, todos nós podemos salvar o mundo e nos tornarmos Extraordinários.
